DESAFIOS DA PASTORAL FAMILIAR PARA A VIDA PLENA E A COMUNHÃO MISSIONÁRIA

Resumo

Resumo: O autor faz uma séria análise crítica dos grandes desafios que a família enfrenta
nos tempos atuais. Alguns dependem da organização das sociedades modernas. Outras
são de caráter antropológico e dependem das mudanças culturais, éticas e religiosas que
estão acontecendo. Essas mudanças colocam em questão valores e horizontes de realização
humana que orientaram durante milênios a conduta de homens e de mulheres em busca da
felicidade, mas também produzem sofrimentos e feridas abertas em muitas pessoas. Discute-se
hoje: o que significa ser homem, ser mulher e por que não decidir o próprio gênero de modo
autônomo e livre de condicionamentos biológicos e sociais? Não será melhor desfazer todos
os vínculos que nos amarram, impedindo que sejamos livres para novas formas de realização
que poderão aparecer no horizonte? É mesmo verdade que que a maternidade e a paternidade
são essenciais à realização humana de uma pessoa adulta? Ou, antes, não será isto uma
imposição da cultura originada no passado e da qual hoje nós podemos nos libertar? Diante
dessas perguntas, aumenta o número dos que manifestam certezas que nascem não da
experiência e, sim, de construções ideológicas. Nesse contexto, reconhece-se a importância
a ser dada aos ensinamentos cristãos a respeito do matrimônio e da família.

Palavras-chave: Família e mudanças; Desafios culturais; Consolidação da família.

Abstract: The author analyses very critically the big challenges the family has to cope with
in the present times. Some result from the organization of modern societies. Other are of
an anthropological character and depend on the cultural, ethical and religious changes
that are going on. These changes defy values and horizons that for millennia guided the
behavior of men and women in their looking for happiness, but also do cause sufferings and
open wounds in many people. Today people question what does it mean to be a man, to
be a woman, and why not to decide one’s gender autonomously and without biological and
social conditionings? Wouldn’t be it better to undo all the bonds that tie us, preventing us
to be free to test new forms of realization that could appear? Is it really true that maternity
and paternity are essential to the human realization of and adult person?
Or, on the contrary, wouldn’t it be an imposition by a culture from the past and from which
we could free us? Before these questions, grows the number of people who show certainties
that are born not from experience but, on the contrary, from ideological constructions.
In this context, one acknowledges the importance to be given to the Christian teachings
about marriage and family.

Key-words: Family and changes; cultural challenges; consolidation of the family.