O significado do Reino de Deus à luz de uma teoria evolutiva: Parte II: De Jesus até o Presente
DOI:
https://doi.org/10.46525/ret.v28i3.140Resumo
Resumo: O Reino de Deus é uma utopia de que o homem necessita para plasmar
a história. A utopia dos primeiros Cristãos desapareceu quando Constantino ligou
a religião ao Estado. Posteriormente, no fim do século XIII, o Papa Bonifácio
VIII se arrogou um poder superior, imaginando construir o Reino pelo “poder”e
não pelo “amor”. Depois, ainda, o cristianismo se afastou da cultura científica
com Galileu. No cristianismo hispano-americano, porém, devemos salientar
a luta dos religiosos dominicanos e a escola de Salamanca (Montesinos, Las
Casas, Vitoria), que conseguiram a Lei das Índias (1542), verdadeira origem
da declaração universal de direitos humanos (ONU, 1948). A construção do
Reino deve ser compreendida com uma visão teleológica e não deontológica:
assim devemos caminhar com nossa memoria histórica, seguindo Jesus, para
promover um mundo mais humano, mais fraterno, orientado para a salvação
definitiva por Deus.
Abstract: The kingdom of God is a utopia that the man needs to shape the history.
There was a utopia of the first Christian that desappeared when Constantine
put together the religion with the state. Later, at the end of 13th century, Pope
Boniface VIII has arrogated a higher power , imagining to built the Kingdom by
“power” rather than “love”. As an important result, Christianity stood aside of the
scientific culture with Galileo. In the Spanish-american Christianity, however, we
must emphasise the work of religious dominicans and the school of Salamanca
(Montesinos, Las Casas, Vitoria), who managed the law of Indias (1542) real
origin of the universal declaration of human rights (UN 1948). The construction
of the kingdom must be understood with a teleological not deontological vision,
so we must walk with our historic memory, following Jesus, to promove a world
more human, more fraternal, guided to the definitive salvation by God.