Revista Encontros Teológicos
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<div class="additional_content"> <p>A revista ENCONTROS TEOLÓGICOS é um periódico quadrimestral da Faculdade Católica de Santa Catarina (FACASC), instituição de ensino superior que tem como mantenedora a Fundação Dom Jaime de Barros Câmara (FDJBC), de direito privado. A revista Encontros Teológicos foi fundada pelo Instituto Teológico de Santa Catarina (ITESC) em 1986 e assumida pela FACASC em 2012. É dirigida a pesquisadores, professores universitários, estudantes nas áreas de Teologia, das Ciências da Religião e das Ciências Humanas e Sociais em geral, bem como a agentes de pastoral das igrejas, a fim de ser espaço que favoreça a pesquisa e o conhecimento. Na mais recente Avaliação Quadrienal da CAPES (2017-2020), a Encontros Teológicos obteve o Qualis A3.</p> <p><strong>Missão:</strong> Divulgar o conhecimento teológico. Apresentar resultados de pesquisas na área da teologia e das ciências afins. Abordar temas relevantes da reflexão teológica atual. Favorecer a formação religiosa, social e humana. Incentivar a troca de informações sobre temas teológicos, pastorais e sociais, com abertura ao diálogo ecumênico e inter-religioso. Ser um instrumento de serviço ao esclarecimento da fé cristã frente aos problemas do mundo atual. Oferecer subsídios para fundamentar a fé e a esperança cristãs.</p> </div>FACASCpt-BRRevista Encontros Teológicos1415-447160 ANOS DA SACROSANCTUM CONCILIUM E A CONTRIBUIÇÃO DO ARTISTA SACRO PÓS-CONCILIAR, DOM RUBERVAL MONTEIRO DA SILVA
https://facasc.emnuvens.com.br/ret/article/view/1852
<p>Os sessenta anos da promulgação da constituição sobre a liturgia, a <em>Sacrosanctum Concilium</em>, representa um marco importante para a Igreja católica em todo o mundo. Entre diversas reflexões referentes a aspectos litúrgicos está o tema da arte sacra. No Brasil, as iniciativas fomentadas pelo movimento litúrgico desde o início do século XX proporcionaram vivências centradas no mistério pascal de Cristo e na participação ativa dos fiéis, que depois encontraram ressonância e confirmação no documento conciliar sobre a liturgia. Somente no final da década de 1970 e início de 1980 a renovação litúrgica começou a aparecer na arte presente nas igrejas brasileiras, graças a atuação de artistas pós-conciliares como Claudio Pastro e Dom Ruberval Monteiro da Silva, OSB, que buscaram referências da arte primitiva cristã para a composição iconográfica, conforme inspiração trazida pelo Concílio Vaticano II; uma dessas imagens referenciais é o Pantocrator, o Cristo glorioso, encontrado em muitas igrejas cristãs do primeiro milênio. O presente artigo apresenta o monge beneditino e artista paranaense D. Ruberval Monteiro da Silva através do primeiro Pantocrator pintado por ele em 1992, localizado na capela do Mosteiro da Ressurreição em Ponta Grossa, Paraná, destacando os elementos pictóricos que convergem com o espírito da renovação litúrgica, bem como as impressões de frequentadores daquele espaço celebrativo sobre a pintura, que podem ajudar a compreender como a arte sacra contribui para uma experiência com Cristo de forma pessoal e comunitária.</p>Fernanda Oliveira CostaMarcio Luiz Fernandes
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2024-08-202024-08-2039210.46525/ret.v39i2.1852A MISTAGOGIA DO RITUAL E DO ESPAÇO LITÚRGICO PARA O SACRAMENTO DO BATISMO DE CRIANÇAS
https://facasc.emnuvens.com.br/ret/article/view/1880
<p>Este artigo tem como objetivo aprofundar, mistagogicamente, o Ritual do Batismo de crianças, com a finalidade de, a partir dele, aurir elementos importantes para o seu espaço litúrgico-celebrativo. Trata-se de um olhar fenomenológico sobre o Ritual do Batismo de crianças, reformado a mandato do Concílio Vaticano II. Na verdade, este é o primeiro rito de batismo propriamente para crianças da história da Igreja. O rito manifesta a fé da Igreja naquilo que se realiza pela celebração sacramental. Princípio da fé cristã, a celebração batismal possui grande importância na medida em que é o fundamento da vida cristã e o começo da vida eterna. Mergulhar na ritualidade de um sacramento é aprofundar a fé posta em ato celebrativo. Quanto ao ritual do Batismo, reveste-se de especial interesse o fato deste sacramento possuir uma dinamicidade própria na realização de seus ritos expressa em diferentes procissões e nos seus polos celebrativos. Neste sentido, partir do rito do Batismo ilumina o espaço litúrgico que deverá comportá-lo e favorecer sua celebração. As fórmulas das orações, em especial, da bênção da água batismal, devem inspirar, ademais, a iconografia do espaço litúrgico próprio do Batismo. Compreender o rito e o seu espaço celebrativo permite aprofundar o sentido teológico, litúrgico e espiritual do Sacramento do Batismo, neste caso, no seu Ritual para crianças. </p>Antonio Eduardo Pereira Pontes Oliveira
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2024-08-202024-08-2039210.46525/ret.v39i2.1880O ESPOSO PERFEITO
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<p>O presente estudo traz uma análise de Jo 4,16-19 e busca destacar os elementos nupciais presentes neste texto, que se insere no famoso diálogo entre Jesus e a samaritana. Parte-se do pressuposto que há um Tríptico Esponsal no Evangelho de João (Jo 2,1-11; 3,29-31; 4,5-42), cujo centro traz o testemunho de João Batista que se refere explicitamente a Jesus como “o esposo”, dando assim a chave hermenêutica para a interpretação do conjunto. O diálogo entre Jesus e a mulher se dá junto poço de Jacó, uma <em>cena-tipo</em> de encontros ao poço do contexto patriarcal que terminam em matrimônio (Gn 24,1-67; 29,1-30; Ex 2,14-22). Porém, ela não era uma jovem núbil, mas alguém que já tinha tido cinco esposos e convivia agora com um sexto que não era esposo, circunstâncias que remetem a problemas cultuais referidos em 2Rs 17,24-41. E, no que tange à imagem esponsal no AT, pode-se perceber contatos entre Jo 4,16-19 e o profeta Oseias (Os 2,4-25) de tal modo que ao final do estudo pode-se dizer que a samaritana é um símbolo da noiva prometida como esposa do Messias. Os passos dados para a redação deste estudo, servindo-se de alguns elementos do Método Histórico-Crítico, da Análise Retórica Bíblica Semítica e da Análise Narrativa, foram feitas a segmentação e tradução de Jo 4,16<strong>-</strong>19, notas de tradução e de crítica textual, bem como a análise de Jo 4,16-19, no contexto do IV Evangelho e de seus contatos com o AT.</p>Waldecir GonzagaJosé Vanol Lourenço Cardoso Júnior
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2024-08-202024-08-2039210.46525/ret.v39i2.1850VALORES ESPIRITUAIS INSPIRADORES À NOSSA FÉ
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<p>Na Primeira Carta de São João (1Jo) encontramos os valores inspiradores à nossa fé e o poder redentor no amor vivido por Jesus, na contemporaneidade. Mas, como os cristãos na atualidade vão meditar em seu cotidiano e realizar essa práxis social do amor fraterno exigido por Jesus? Para responder a esta questão, este artigo tem como objetivo descrever os valores espirituais inspiradores à nossa fé e resiliência cotidiana a partir da 1Jo, realizado com base na pesquisa bibliográfica a partir da visão de quatro estudiosos desta carta: Zuleika Silvano, Isidoro Mazzarolo, Joseph-Oreol Tuñi e Xavier Alegre. O artigo foi estruturado em dois capítulos: no primeiro, descrevemos a crença em Jesus Cristo e o amor ao próximo, onde, se temos fé nesta conexão com este Deus Amor, somos chamados a vivenciar em nossa história o início “da civilização do amor”. No segundo, tratamos da práxis amorosa de Jesus segundo a Primeira Carta de São João, que foi um movimento construído sobre o amor incondicional e original do Deus Pai pela criação. A grande novidade trazida por Jesus Cristo, resumida pela 1Jo é esta: “Deus é Amor” ou, podemos dizer também “Deus é amar”, conforme 1Jo 4,8-16. Mas esta novidade testemunhada por Jesus só terá crédito frente ao mundo se Ele observar em nossa atitude, uma práxis amorosa para com todos os irmãos, especialmente os mais pobres.</p>Osmar DebatinNorberto Moro
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2024-08-202024-08-2039210.46525/ret.v39i2.1867O BOM PASTOR COMO IDENTIDADE NO SACERDÓCIO MINISTERIAL EM TEMPOS DE PÓS-MODERNIDADE:
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<p>A vocação é dom gratuito e no transcurso da história, jovens e adultos desejam ardentemente doar sua vida pelo Reino, tornando-se a pessoa de Cristo Bom Pastor. O presente estudo se debruça em realizar uma discussão acerca da identidade do sacerdote em tempos de pós-modernidade entendendo qual o seu papel enquanto configuração à Cristo Bom Pastor em meio a um período em que prioriza-se o trabalho puramente temporal e esquece-se do ministério espiritual, da evangelização e da promoção humana. Aspectos considerados importantes e que serão discutidos à luz da Exortação Apostólica Pastores Dabo Vobis. Como metodologia, utiliza-se a pesquisa exploratória de cunho bibliográfica a partir da obra de São João Paulo II, somada aos textos do magistério da Igreja possibilitando desta forma, entendimento desta temática atual e atemporal. Como resultados, é possível discutir meios e estratégias para o enfrentamento da insatisfação pessoal no tocante ao ministério reflexo muitas vezes da depressão ou até mesmo da solidão em meio ao povo de Deus.</p>Rodolpho sAntos
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2024-08-202024-08-2039210.46525/ret.v39i2.1792TITO BRANDSMA
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<p>Tito Brandsma deixou um legado espiritual e intelectual em muitos escritos que nos falam da busca constante da humanidade de permancer diante de Deus. A espiritualidade desse carmelita contempla a ação divina em favor da humanidade e a dimensão humana enraizada na ralidade histórica. Compreende-se a presença de Deus nos gestos de caridade humana, atos que buscam configurar-se a Cristo crucificado a tal ponto numa entegra de autêntica pertença a Igreja e na confiança e esperança no escaton. Sendo jornalista e professor teve a capacidade de análisar de forma profunda e crítica a situação de sua época, melhor, foi um profeta de seu tempo a tal ponto de entregar a vida no martírio. Diante de um contexto de transformações sociais, filosóficas, políticas, culturais e ideológicas, sabe-se que Tito Brandsma aprofundou na espiritualidade carmelitana e de forma especial na perspectiva da devoção a Maria Santíssima como veremos nos seus poemas e escritos.</p>Renê da Silva
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2024-08-202024-08-2039210.46525/ret.v39i2.1843A BIOÉTICA E A TEOLOGIA NAS NARRATIVAS DE GÊNERO E DE RACISMO DO CATOLICISMO ATUAL
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<p class="Normal1" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 12.0pt 0cm 6.0pt 0cm;"><span style="font-size: 12.0pt; font-family: 'Times New Roman',serif;">O presente artigo analisará a bioética no contexto das narrativas de gênero e de racismo no catolicismo atual. Propõe-se destacar como estas duas questões complexas se situam no pontificado do Papa Francisco e em sua reforma eclesial. A bioética hoje se situa no horizonte de uma busca por um humanismo em todos os setores da convivência humana. Ela é uma ponte, uma possibilidade diálogo entre a secular lógica racional-científica e a urgência de um humanismo que salvaguarde a dignidade humana. Toca ao saber bioético estabelecer pontes de diálogo entre os vários horizontes de saber com as tradições antigas. No pontificado do Papa Francisco ele se posiciona por um humanismo a partir de uma fundamentação religiosa e cristã. O tema do gênero e do racismo ainda é um tabu para a Igreja e para o seu pontificado. Neste artigo se problematizará estas temáticas dentro do universo de compreensão da bioética. A reflexão se norteará por três caminhos. No primeiro, será situada a questão do gênero e do racismo na tradição bíblica e teológica. No segundo, se abordará estes temas no pontificado de Francisco. Enfim, no terceiro, se diagnosticará como eles aparecem neste pontificado, a partir de alguns avanços e limites. Assim, se pretende apresentar, à luz da bioética e do esforço de diálogo, como a tradição cristã-católica, de modo magisterial, compreende estas questões essenciais para a humanidade no contexto atual.</span></p>André Luiz Boccato de Almeida
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2024-08-202024-08-2039210.46525/ret.v39i2.1885TEORIAS DA PESSOALIDADE E O FUNDAMENTALISMO RELIGIOSO SECULAR NO DEBATE SOBRE O ABORTO
https://facasc.emnuvens.com.br/ret/article/view/1875
<p>Este trabalho objetiva apresentar as Teorias da Pessoalidade que se erigiram, especialmente com as obras de Singer, Harris e Engelhardt, e demonstrar que, a despeito do manto acadêmico, essas Teorias são essencialmente religiosas e estão na base da defesa do aborto. Embora não seja uma religião explícita e organizada, contém uma avaliação do que seja o ser humano, no caso, um ser humano fragmentado que, em sua condição biológica, não tem valor moral e outro, pessoa, digno de proteção por preencher critérios subjetivamente e arbitrariamente eleitos pelos autores. Em contraposição às Teorias da Pessoalidade, são apresentados os argumentos de Spaemann, Palazzani e Andorno que se posicionam em prol de um conceito onto-axiológico de pessoa e, portanto, em defesa da proteção jurídica do embrião humano.</p>Kalline ElerIan Proencio Justo
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2024-08-202024-08-2039210.46525/ret.v39i2.1875INÍCIO DA VIDA COMO QUESTÃO DIVERVENTE NA BIOÉTICA BRASILEIRA
https://facasc.emnuvens.com.br/ret/article/view/1863
<p>O objetivo deste estudo consiste na caracterização antropológica das produções científicas brasileiras em bioética relacionadas à(s) antropologia(s) presente(s) nas publicações científicas, com ênfase na questão de início da vida. A questão norteadora da pesquisa: Qual a caracterização antropológica das produções científicas em bioética no Brasil? Da problemática estudada distinguiu-se a antropologia integral e restritiva atribuindo-se dignidade ou não a todos membros da espécie <em>Homo sapiens.</em> Os resultados apontam que, para a bioética, são relevantes as relações estabelecidas entre a chamada ética antropocêntrica e a compreensão de valor da dimensão <em>bíos</em> da vida, com ênfase na qualidade de vida, por um lado, e a relação entre uma ética teocêntrica com valorização da dimensão <em>zoe</em> e a ênfase na sacralidade da vida, de outro. Concluiu-se a proeminência de indicadores de antropologia integral nos artigos e dissertações. Constatou-se também que há maior sintonia e consenso entre os autores estudados em relação às temáticas relacionadas com a terminalidade da vida e maior divergência entre os autores quando abordam temáticas relacionadas com o início da vida.</p>MARIO ANTONIO SANCHESThiago Martins MonteiroLuana Florentino Fonseca
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2024-08-202024-08-2039210.46525/ret.v39i2.1863BIOÉTICA E LIBERDADE REPRODUTIVA
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<p>A temática do diagnóstico genético se situa no marco da atual revolução biotecnológica, na qual o conhecimento dos fatores genéticos responsáveis pelo surgimento de uma doença torna-se uma importante ferramenta na prevenção e no desenvolvimento de novos recursos terapêuticos. Isto parece ser algo bom, mas é preciso cautela. Na fase de desenvolvimento embrionário, por exemplo, um resultado não desejado pode levar os pais à decisão de não implantar o embrião. É deste modo que a utilização do Diagnóstico Genético Pré-Implantação (DGPI) levanta, no terreno da reflexão bioética, uma série de questões acerca da autonomia dos pais, da beneficência e não-maleficência contidas no procedimento diagnóstico e da justiça que tange a relação entre liberdade reprodutiva e o bem da coletividade.</p>Renato da S Borges NetoAndré Marcelo Machado Soares
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2024-08-202024-08-2039210.46525/ret.v39i2.1889NO VENTRE TE CONHECI
https://facasc.emnuvens.com.br/ret/article/view/1883
<p>O presente artigo aborda, sob uma perspectiva ética, a prática da interrupção voluntária da gravidez – modalidade de aborto que tem causado controvérsia em diversas sociedades ao longo do tempo. Apresentar-se-á a percepção desse tema em determinadas fases da história, para em seguida discutir argumentos filosóficos voltados à defesa do valor intrínseco do ser humano desde a concepção como justificativa para a oposição à supramencionada prática, sendo então propostas formas alternativas de lidar com esse problema que aflige indivíduos e despedaça comunidades inteiras e que por isso requer atenção, estudo, compaixão e ação.</p>Djesniel Stheieny KrauseSamara Glícia Alves de Souza Oliveira Krause
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2024-08-202024-08-2039210.46525/ret.v39i2.1883PROCRIAÇÃO MEDICAMENTE ASSISTIDA
https://facasc.emnuvens.com.br/ret/article/view/1837
<p>O artigo se concentra no tema prático da utilização de tecnologias reprodutivas artificiais, seu impacto na relação entre a intimidade sexual do casal, a fecundação ou a geração do filho e suas implicações ético-teológicas. O interesse consiste em estabelecer uma avaliação ético-teológica da Procriação Medicamente Assistida (PMA) homóloga e sem a obtenção dos chamados “embriões supranuméricos”. O trabalho destaca a compreensão de lei natural, natureza humana e de pessoa; e a relação dos significados unitivo e procriativo do matrimônio com os conceitos de tempo e espaço em seus pressupostos biológicos, filosóficos, teológicos, linguísticos e morais. A unidade dos significados unitivo e procriativo do matrimônio é um axioma que está muito presente na moral matrimonial católica. O entendimento desses significados e da conexão entre eles se configura na compreensão que se tem de lei natural, de mundo, de pessoa, de natureza humana e de sexualidade. Mantendo a conexão da união sexual e, portanto, do exercício completo da sexualidade corpórea e, em particular, genital, a procriação reflete as características de unidade e de fecundidade do amor conjugal. A separação no tempo e no espaço, quando naturalmente não existem condições de manter essa unidade, nem sempre significa a separação dos dois significados matrimônio.</p>Mário Coelho
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2024-08-202024-08-2039210.46525/ret.v39i2.1837O JUÍZO MORAL DAS TÉCNICAS DE REPRODUÇÃO ARTIFICIAL POR PARTE DAS IGREJAS CATÓLICA, ORTODOXA, LUTERANA E ANGLICANA
https://facasc.emnuvens.com.br/ret/article/view/1851
<p>Em muitos pontos doutrinais as Igrejas Católica, Ortodoxa, Anglicana e Luterana têm o mesmo parecer. Até o início do século XX, existiam poucas divergências no campo da bioética, porém as diferenças se acentuaram nas últimas décadas. A posição da Igreja Católica é muito clara e bem documentada. Porém a posição das demais igrejas históricas não é tão sistematizada. Procurou-se neste trabalho levantar os dados sobre o juízo moral de cada igreja histórica a respeito das técnicas de reprodução artificial. Buscou-se compreender a visão de conjugalidade, ato conjugal e status do embrião humano em cada igreja, pois esses pontos fundamentam a posição de cada igreja. A falta de um vínculo necessário entre as dimensões unitiva e procriativa no entendimento do ato conjugal pelas Igrejas Ortodoxa, Anglicana e Luterana leva elas a ter uma posição mais liberal que a católica. Além disso, nas igrejas Anglicana e Luterana há também um entendimento diverso sobre o <em>status</em> do embrião, o que traz menos restrições às técnicas de reprodução artificial.</p>Edson Adolfo DerettiJosé Carlos Medeiros
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2024-08-202024-08-2039210.46525/ret.v39i2.1851 III Jornada Brasileira de Estudos Patrísticos no Exterior
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Edinei da Rosa Cândido
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2024-08-202024-08-2039210.46525/ret.v39i2.1897