INÍCIO DA VIDA COMO QUESTÃO DIVERVENTE NA BIOÉTICA BRASILEIRA
DOI:
https://doi.org/10.46525/ret.v39i2.1863Resumen
O objetivo deste estudo consiste na caracterização antropológica das produções científicas brasileiras em bioética relacionadas à(s) antropologia(s) presente(s) nas publicações científicas, com ênfase na questão de início da vida. A questão norteadora da pesquisa: Qual a caracterização antropológica das produções científicas em bioética no Brasil? Da problemática estudada distinguiu-se a antropologia integral e restritiva atribuindo-se dignidade ou não a todos membros da espécie Homo sapiens. Os resultados apontam que, para a bioética, são relevantes as relações estabelecidas entre a chamada ética antropocêntrica e a compreensão de valor da dimensão bíos da vida, com ênfase na qualidade de vida, por um lado, e a relação entre uma ética teocêntrica com valorização da dimensão zoe e a ênfase na sacralidade da vida, de outro. Concluiu-se a proeminência de indicadores de antropologia integral nos artigos e dissertações. Constatou-se também que há maior sintonia e consenso entre os autores estudados em relação às temáticas relacionadas com a terminalidade da vida e maior divergência entre os autores quando abordam temáticas relacionadas com o início da vida.