A Ecologia na Igreja
do concílio Vaticano II às conferências do Celam, um compromisso de amor com a nossa Casa Comum
DOI:
https://doi.org/10.46525/ret.v39i3.1905Resumen
A Igreja tem se empenhado em orientar seus membros e toda a sociedade, a partir da teologia da criação, explicando que toda criação é obra do amor de Deus e que cada um de nós temos que assumir uma atitude de responsabilidade e respeito às leis da natureza. Assim, este artigo objetiva refletir sobre a ecologia na Igreja: do Concílio Vaticano II às conferências do Episcopado Latino-americano, a partir de alguns pronunciamentos do magistério pós-conciliar até o Pontificado de Francisco. Para sua elaboração foi realizada uma pesquisa bibliográfica em alguns documentos magisteriais da Igreja a partir do pontificado de Paulo VI, perpassando pelo magistério de João Paulo II, Bento XV e Papa Francisco. Neste último, a questão da crise ecológica ganhou destaque com a Carta Encíclica Laudato Si’ e a Exortação Apostólica Laudate Deum. Também foram analisados os documentos elaborados pelas Conferências Episcopais Latino-americana (CELAM) desde a Conferência de Medellín, que tratou de forma discreta esta temática, até ganhar a centralidade na Conferência de Aparecida, cujo relator foi o então Cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio, hoje Papa Francisco. Neste documento os bispos, de maneira profética, denunciam que o descaso e a agressão ao meio ambiente ocorrem por razões de interesse capitalistas.