Nova Evangelização para a transmissão da fé: Ecos do Sínodo dos Bispos
DOI :
https://doi.org/10.46525/ret.v29i1.128Résumé
Resumo: O artigo começa apresentando a dinâmica do Sínodo, a partir do texto “Lineamenta”,
enviado às Igrejas particulares. A Igreja do Brasil, além das contribuições particulares,
remeteu à Secretaria do Sínodo as “Diretrizes gerais da Ação Evangelizadora da CNBB
2011-2015”. As propostas aprovadas no Sínodo, realizado em outubro de 2012, foram
entregues ao Papa, então, Bento XVI. Como o advertiu João Paulo II, a “nova Evangelização”
não é um “novo Evangelho”, que surgiria de nós mesmos e não de Cristo. Por isso,
a transmissão da Fé, da mesma Fé, está no centro da Nova Evangelização. O autor faz a
seguir várias alusões à carta apostólica Porta Fidei, de BentoXVI, convocando para o “Ano
da Fé”. Quanto aos ecos “do” Sínodo, ele menciona a Mensagem dos Padres sinodais ao
povo de Deus, com os comentários que suscitou, e a criação do Pontifício Conselho para
a Nova Evangelização, além, é claro, das mencionadas “propostas”, entregues ao Papa.
Quanto aos ecos “no” Sínodo, o autor lembra a repercussão que nele teve o Documento
de Aparecida, especialmente o seu espírito. Da “cultura do encontro”, tão enfatizada pelo
papa Francisco, é que nasce o dis, cipulado e a missionariedade, que não admitem uma
Igreja “autorreferencial”. O autor conclui aludindo a um “eco maior” da Nova Evangelização:
o próprio modo de ser e agir do novo Bispo de Roma.
Abstract: The article begins by introducing the dynamics of the Synod in the light of the
text “Lineamenta” which had previously been sent to all of the Catholic churches. The
Church in Brazil forwarded it the Secretariat of the Synod along with the “General guidelines
concerning the activity of Evangelization issued by the CNBB 2011-2015”. The proposals
approved by the Synod, held in October of 2012, were handed over to the Pope, Benedict
XVI. As it was made clear by the Pope John Paul II, the “new Evangelization” is not a “new
Gospel” which would have its origin in us but not in Christ. Therefore, the transmission of
faith consists of the same faith which is centered in the New Evangelization. Additionally,
the author makes various allusions to the apostolic letter Porta Fidei of Benedict XVI, in the
convocation to the “Year of Faith”. As regards the echoes of the Synod mention is made of
the message of the Fathers of the Synod delivered to the people of God, together with the
commentaries pertaining to the event as well as the foundation of the Pontifical Council
for the New Evangelization together with the “proposals”, handed over to the Pope. As
regards the “echoes resounding in the” Synod the author mentions the general impact
which the Document of Aparecida had all around specially its spirit pervading the content.
Truly, the “culture of a mutual meeting” which was emphasized by the Pope Francis gives
rise to discipleship and missionary activity which do not admit the nature of a Church “as
a reference to her”. The author concludes with an allusion to a “major echo” of the New
Evangelization in terms of its own manner of being and acting of the bishop of Rome.