Poeira das estrelas: implicações teológicas da cosmologia moderna
DOI:
https://doi.org/10.46525/ret.v91i1.1680Abstract
Durante muito tempo a humanidade acreditou estar no centro do universo, com todos os demais corpos celestes orbitando ao seu redor. Tal interpretação pode ser fruto não apenas das observações imediatas, mas também de um sentimento de importância perante o cosmo. Embora houvesse algumas teorias heliocêntricas muito antigas, apenas na Idade Moderna o sistema ganhou aceitação nos círculos intelectuais, tirando assim do ser humano sua visão de centralidade no universo, humilhando-o a posição de habitantes de um planeta comum que orbita uma estrela comum. Com o desenvolvimento da cosmologia moderna, o homem não apenas descobriu habitar um universo mais gigantesco e antigo do que outrora acreditou, quanto aprendeu sobre constantes cosmológicas finamente ajustadas a fim de possibilitar a formação de matéria, estrelas, galáxias, planetas, bem como da própria vida. Para que a vida humana possa ter surgido e prosperado, todo o universo é necessário. A humanidade foi novamente exaltada.
Downloads
References
COLLINS, Francis. A linguagem de Deus: um cientista apresenta evidências de que Ele existe. 3 ed. São Paulo: Editora Gente, 2007.
CRAIG, William Lane. Apologética contemporânea: a veracidade da fé cristã. 2. ed. São Paulo: Vida Nova, 2012.
DYSON, Freeman J. Disturbing the Universe. Nova York: Harper & Row, 1979.
D’SOUZA, Dinesh. A verdade sobre o cristianismo: por que a religião criada por Jesus é moderna, fascinante e inquestionável. Rio de Janeiro: Thomas Nelson Brasil, 2008.
HEEREN, Fred. Mostre-me Deus: o que as mensagens do espaço nos dizem a respeito de Deus. São Paulo: Clio Editora, 2008.
HOUGHTON, John. Deus joga dados? um esboço da história do universo. São Paulo: Hagnos, 2004.
KRAUSE, Djesniel S. Deus na universidade: a apologética cristã no contexto acadêmico. 2017. 105 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Teologia, Bíblia e Missão) – Faculdade Luterana de Teologia, São Bento do Sul, 2017.
LENNOX, John C. Por que a ciência não consegue enterrar Deus. São Paulo: Mundo Cristão, 2011.
MARKOS, Louis. Apologética cristã para o século XXI. Rio de Janeiro: Central Gospel, 2013.
MCGRATH, Alister. O ajuste fino do universo. Viçosa: Ultimato, Coleção ciência e fé cristã. 2017.
_____. Surpreendido pelo sentido: ciência, fé e o sentido das coisas. São Paulo: Hagnos, 2015.
POLKINGHORNE, John. Um cientista lê a Bíblia. São Paulo: Edições Loyola, 1998.
ROTH, Ariel A. A ciência descobre Deus: evidências convincentes de que o Criador existe. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2010.
SAGAN, Carl. Cosmos. São Paulo: Companhia das Letras, 2017.
_____. Variedades da experiência científica: uma visão pessoal da busca por Deus. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.
TYSON, Neil Degrasse. Astrofísica para apressados. São Paulo: Planeta, 2017.
TYSON, Neil Degrasse; GOLDSMITH, Donald. Origens: catorze bilhões de anos de evolução cósmica. São Paulo: Planeta do Brasil, 2015.
YANCEY, Philip. Rumores de outro mundo: a realidade sobrenatural da fé. São Paulo: Editora Vida, 2004.