Poeira das estrelas: implicações teológicas da cosmologia moderna
DOI :
https://doi.org/10.46525/ret.v91i1.1680Résumé
Durante muito tempo a humanidade acreditou estar no centro do universo, com todos os demais corpos celestes orbitando ao seu redor. Tal interpretação pode ser fruto não apenas das observações imediatas, mas também de um sentimento de importância perante o cosmo. Embora houvesse algumas teorias heliocêntricas muito antigas, apenas na Idade Moderna o sistema ganhou aceitação nos círculos intelectuais, tirando assim do ser humano sua visão de centralidade no universo, humilhando-o a posição de habitantes de um planeta comum que orbita uma estrela comum. Com o desenvolvimento da cosmologia moderna, o homem não apenas descobriu habitar um universo mais gigantesco e antigo do que outrora acreditou, quanto aprendeu sobre constantes cosmológicas finamente ajustadas a fim de possibilitar a formação de matéria, estrelas, galáxias, planetas, bem como da própria vida. Para que a vida humana possa ter surgido e prosperado, todo o universo é necessário. A humanidade foi novamente exaltada.
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